Raquel Quintino é doutoranda em Planejamento e Gestão do Território pela Universidade Federal do ABC, mestra em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e graduada em Ciências Sociais pela Fundação Santo André. Licenciada em Pedagogia e Teatro, realizou formação em Teatro do Oprimido pelo CTO-RJ. Integra o TERRITORIAL – Grupo de Pesquisas em Território Praticado, Conjuntura e Tecnopolítica na América Latina.
Atua como formadora em Direitos Humanos no Instituto Vladimir Herzog e como consultora nas áreas de Educação, Comunicação, Cultura, Direitos Humanos e Desenvolvimento de Territórios. Lecionou por sete anos no ensino superior, ministrando disciplinas como Antropologia, Economia, Política e Sociologia no curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá.
Coordenou o projeto Laboratório Rádio Comunitária em parceria com o SESC-SP (2021) e atuou como coordenadora pedagógica no Instituto Paulo Freire. Prestou consultoria em Educação e Comunicação em Direitos Humanos para instituições como o SESC-SP, Rádio ZFM, prefeituras de Mauá, Santo André e São Paulo e Ministério da Ciência e Tecnologia.
Sua produção acadêmica e cultural inclui a publicação do artigo "Paulo Freire em um novo contexto político" na Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo (Espanha, 2020) e do capítulo "A educomunicação como metodologia de defesa dos direitos humanos" no livro Paulo Freire em tempos de fake news (2019). É também coautora do livro Comunicação Popular, Comunitária e Alternativa no Brasil: sinais de resistência e de construção da cidadania (Editora Metodista, 2015).
Em 2011, recebeu o II Prêmio de Educação em Direitos Humanos da Universidade Metodista de São Paulo. Em 2017, participou do 14º Congresso de História e Estudos Regionais do Grande ABC com a apresentação “Movimentos Populares: a memória de quem faz história”.
Atualmente, atua como formadora em Direitos Humanos no Instituto Vladimir Herzog, coordenando a formação dos profissionais da rede municipal de educação de São Paulo. Foi coordenadora pedagógica no Centro Cultural Afro-Brasileiro Solano Trindade, desenvolvendo metodologias participativas para o fortalecimento de comunidades periféricas a partir da valorização da cultura afro-brasileira entre 2020 e 2023.
Lecionou entre 2012 e 2020 nos cursos de Serviço Social, Pedagogia, Educação Física e Contabilidade da Faculdade de Mauá, ministrando disciplinas como Sociologia, Antropologia, Economia, Política e Filosofia. Entre 2009 e 2010, atuou como coordenadora de ação territorial no projeto Casa Brasil do Governo Federal, articulando unidades do programa e promovendo ações de comunicação comunitária, atuação em rede e desenvolvimento local por meio das tecnologias de comunicação.
Entre 2004 e 2008, coordenou pedagogicamente programas de inclusão digital pelo Comitê para Democratização da Informática, em parceria com empresas, projetos sociais e associações de bairro. Em 2004, foi coordenadora pedagógica no Instituto Paulo Freire, no programa Orçamento Participativo Criança, capacitando educadores da rede pública municipal para estimular a participação ativa das crianças no orçamento participativo da cidade.
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